Tudo o que você precisa saber sobre Responsabilidade Social

Você já ouvir falar em responsabilidade social? No Brasil ela foi o pilar de pioneirismo para onde chegamos hoje, seja na legislação LGPD ou no instrucional de politicas DEI (Diversidade, Equidade, Inclusão).

A ideia de responsabilidade faz parte do cenário empresarial no contexto de empresas que impactam positivamente no social, uma empresa justa para a sociedade e para as comunidades que ela interage.

Grandes médias e pequenas empresas, que são influenciadoras desse conceito, buscam trabalhar as relações com a comunidade de maneira a garantir um ambiente de maior alcance de inclusão.

Não são poucas as empresas com atributo de valor social de referência, quando criam seus institutos ou fundações sociais e abraçam nessas organizações, condutas para fazer o bem, em termos de presença social nas comunidades onde atuam.

Prioritariamente, buscando caminhos para estabelecer por meio de ações pontuais, a transformação das condições sociais de famílias que moram no entorno do negócio.

A responsabilidade social parte de uma ação voluntária das organizações. O que não pode ser confundido com os incentivos externos ou governamentais, que impõem atitudes mediante a benefícios –, que visa o bem-estar coletivo, de colaboradores e seus familiares, clientes e todo a cadeia de públicos de relacionamento da marca.

Nesse contexto, a responsabilidade social trabalha tudo aquilo que envolve uma corporação, desde o meio ambiente que sofre com os impactos da indústria até a comunidade do entorno, como já observamos.

Com o passar dos anos o conceito foi ganhando capilaridade no negócio

Novas significações e nuances, que completam a ideia geral das ações que devem ser realizadas pelas organizações em relação àquilo que a cerca.

A ideia desdobrou-se em certificações, que são indicadores de performance social, tais como Responsabilidade Social Corporativa (RSC), Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Socioambiental (RSA).

Tripé da sustentabilidade

A responsabilidade social está originalmente inserida no tripé da sustentabilidade empresarial, são eles: o ambiental, o social e o econômico.

Conforme seu perfil e segmento de atuação, são direcionadas para um desses três pilares o investimento social de uma empresa.

Não é filantropia não

Diferente de filantropia e ações de marketing, a responsabilidade social é um conceito que vem para trazer melhorias constantes para toda a sociedade, partindo do princípio da preocupação das empresas com o mundo que as cerca.

Assim, a responsabilidade social não se limita à uma ação voluntária isolada, mas na aplicação de políticas e atitudes que firmam o comprometimento da organização com o mundo, com a comunidade e com o público interno.

A ideia, portanto, visa um crescimento sustentável – principalmente na RSA – que traz resultados não somente para a corporação, mas também para o bem coletivo.

O papel das comunidades de tecnologia

Em nossos dias, se amplia a articulação social com as tecnologias. O que chamamos de comunidades tech, com um ativo prioritário de conduta na responsabilidade social: a colaboração em escala.

Devido a capacidade de escala de ferramentas de TI, seja para gerar empregos com a inclusão digital, elas cumprem um papel fundamental no impacto social de comunidades mais carentes.

Há inúmeros projetos e case de mercado, nos quais por meio da inclusão tecnológica, comunidades mudam hoje com ascensão local no patamar social, educacional e econômico.

Críticas à responsabilidade social

Embora tente trazer uma mudança positiva para a sociedade, ainda existem críticos em relação ao papel das empresas na responsabilidade social.

Estudiosos afirmam que o objetivo da atuação das organizações não está ligado ao bem-estar coletivo, mas sim à maximização do lucro. Dessa forma, a preocupação socioambiental não passa de uma fachada propagandista para aumentar o capital das corporações.

Nesse sentido, o fato é que as empresas, embora andem progredindo com a responsabilidade social e a conscientização, ainda devem trabalhar sua relação com a sociedade no geral, buscando o desenvolvimento coletivo, envolvendo todas as partes da equação: meio ambiente, mercado e comunidade.

Ser socialmente justo

A fim de estimular a ideia de responsabilidade social das organizações, foram criadas certificações socioambientais com o objetivo de promover o conceito e ampliar sua implantação.

Esse sistema surgiu como uma forma de reconhecimento das ações realizadas por empresas ao redor do mundo, onde selos ou certificados eram entregues àquelas organizações que promovessem a prática da responsabilidade social.

Sendo assim, a pressão colocada para que uma empresa desenvolvesse produtos ou serviços socioambientalmente seguros fez com que os processos mudassem, fazendo com que as organizações adotassem práticas positivas para a comunidade.

Assim, instituições criaram selos e certificados que atestam a responsabilidade social das empresas, visando a busca por excelência de processos 100% corretos que não trazem danos à sociedade, em especial, no contexto da sustentabilidade ambiental.

A responsabilidade social, seja no seu caráter de diretrizes legais ou de ganha-ganha empresarial, precisa ser considerado como plano focal na estratégia social de uma empresa e na construção de sua relação com a sociedade: mercado, meio ambiente e comunidades.

Ela é o pilar do futuro do trabalho no contexto de preservação dos ativos mais preciosos em nosso mundo: ambiental, ético e produtivo.

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